O que é a Endocrinologia?

O que é a Endocrinologia?

Endocrinologia é a área de medicina que estuda doenças causadas por distúrbios hormonais. Hormônios são substâncias que, secretadas na corrente sanguínea, atuam em locais distantes de onde são produzidos, enviando sinais químicos que regulam diversas funções de nosso organismo.

Diferente de outras especialidades médicas, conhecidas por apresentar relação com um determinado órgão do corpo humano (exemplo: cardiologia-coração, nefrologia-rins, etc..), o sistema Endócrino envolve glândulas presentes em praticamente todo o nosso corpo, fazendo com que diversos órgãos sejam relacionados.

As doenças endocrinológicas surgem, de maneira geral, através de três situações envolvendo hormônios:

 

REDUÇÃO na produção de determinado hormônio:

 

O Diabetes mellitus do tipo 1 aparece devido à queda da produção do hormônio INSULINA pelo pâncreas. A INSULINA é responsável pela entrada da glicose (“açúcar”) nas células do corpo, fornecendo energia para seu funcionamento. Sem a INSULINA, ocorre a elevação das taxas do açúcar no sangue caracterizando o Diabetes.

Diminuição da produção de hormônios também acontece no Hipotireoidismo. Neste caso, a glândula tireoide deixa de produzir os hormônios T3 e T4, que têm atuação metabólica em diversos órgãos. Os principais sintomas desta queda hormonal são: cansaço, sono excessivo, sensação de frio, fraqueza e dificuldade de concentração.

 

AUMENTO na produção de determinado hormônio:

 

Já no Hipertireoidismo temos o oposto, ocorre produção excessiva de T3 e T4 gerando um aumento das funções metabólicas, resultando em alguns sintomas como: perda de peso, tremores, sensação de calor, insônia e palpitação.

Outro exemplo de excesso de produção hormonal acontece na Síndrome de Cushing. Nesta doença, extremamente rara, ocorre uma hipersecreção do hormônio cortisol, produzido pela glândula chamada Suprarrenal. O aumento do cortisol acarreta diversos problemas como hipertensão, diabetes, obesidade e osteoporose.

Na Hiperprolactinemia, temos hiperprodução do hormônio PROLACTINA, gerado por um tumor na glândula Hipófise. A Hiperprolactinemia provoca alteração menstrual, infertilidade e secreção de leite pelas mamas nas mulheres e, nos homens, queda de libido.

 

ALTERAÇÃO da resposta das células aos hormônios:

 

Como exemplo nessa situação temos o Diabetes Mellitus do tipo 2, onde o pâncreas produz o hormônio insulina adequadamente, porém este não consegue atuar de maneira eficaz nas células, causando elevação da glicemia.

 

E a Obesidade ?

 

Você deve ter estranhado a ausência da Obesidade na relação acima. Principalmente pelo fato de ser essa a principal enfermidade tratada pela maioria dos endocrinologistas no consultório. Diferente das doenças relatadas, a Obesidade é doença com causa multifatorial, ou seja, vários fatores contribuem para o seu aparecimento (genética, alimentar, sedentarismo) e seu mecanismo ainda não foi totalmente esclarecido.

A relação da Obesidade com a endocrinologia ficou mais evidente após a descoberta do hormônio LEPTINA em 1994. Este hormônio é produzido pelo tecido adiposo (gordura) e contribui para a regulação do nosso apetite através da ação em locais do nosso cérebro. Assim, o tecido gorduroso, antes visto como mero “depósito” de energia, passou a ser entendido como órgão endócrino, sendo que além de produzir hormônios, ele secreta substâncias inflamatórias que são responsáveis pelo aparecimento de doenças ligadas à obesidade.

Segurança e eficácia da suplementação com creatina

Segurança e eficácia da suplementação com creatina

Este mês, na revista Journal of the International Society of Sports Nutrition, saiu uma interessante revisão sobre a suplementação com creatina no esporte, exercício e em algumas áreas da medicina. Aqui destaco alguns pontos do artigo:

PARA QUE SERVE A CREATINA ?

A creatina é um composto de aminoácidos presente nas fibras musculares. Ela é responsável pelo fornecimento de energia para a contração muscular, principalmente no tipo de esforço anaeróbio de força do tipo “explosão” (contração rápida).

 

QUAIS SÃO AS FONTES ALIMENTARES DE CREATINA ?

Nosso corpo precisa de cerca de 1 a 3 gramas de creatina por dia .Metade da nossa necessidade diária é sintetizada no figado e nos rins. A outra metade adquirimos através dos alimentos. Carnes e peixes são as principais fontes. Por exemplo: meio quilo de carne tem cerca de 2 gramas de creatina. A creatina também pode ser tomada na forma de suplementos.

 

QUAIS OS BENEFÍCIOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM A CREATINA :

Estudos indicam que a suplementação com creatina melhora a performance em exercícios onde ocorram movimentos rápidos, de curta duração e em máxima força..Exemplo: musculação, natação de velocidade (“tiros” de 50 metros), atletismo ( 100 a 200 metros rasos). A suplementação com creatina também contribui para a hipertrofia muscular, eleva a capacidade de estoque de glicogênio no músculo (melhorando a resistência) e auxilia na recuperação apos treinos intensos.

Na medicina, a creatina parece ter algum papel em doença degenerativas, diabetes e coronariopatias , porém carece de melhores estudos.

 

QUAIS SÃO OS EFEITOS COLATERAIS DA SUPLEMENTAÇÃO:

Como a creatina ja é utilizada desde os anos 90, existem mais de 1000 estudos conduzidos. O único efeito consistente descrito na literatura é o ganho de peso, que é consequência da retenção hídrica que a creatina provoca. Não há evidência de que a creatina afete a função renal, mesmo em indivíduos não saudáveis: Estudos com altas doses (30 gramas por dia ) com duração de mais de 5 anos não mostraram qualquer prejuízo aos rins.

Mesmo com essa segurança, é recomendada uma avaliação médica e orientação nutricional  antes de utilizar esse tipo de suplemento !!

Porque devemos comer alimentos ricos em fibras?

POR QUE DEVEMOS COMER ALIMENTOS RICOS EM FIBRAS ?

Em meio a tantas polêmicas sobre nutrição sobrevive uma recomendação que é consenso entre os especialistas: Devemos ingerir fibras em nossa dieta !

A questão é que nunca ficou bem clara a explicação pela qual estes alimentos são tão benéficos.

Pesquisadores da Universidade de Gothenburg da Suécia realizaram alguns experimentos com camundongos que trouxeram novas informações. Fragmentos de DNA de bactérias que habitam o intestino foram analisados a partir de amostras das fezes de camundongos submetidos à diferentes tipos de dieta.

O experimento mostrou que os animais submetidos á dieta pobre em fibras e rica em gordura  apresentaram uma modificação do microbioma ( “população” de bactérias ) intestinal  gerando uma resposta imune local e , semanas depois , inflamação crônica e aumento das taxas de glicose no sangue. Estes mesmos animais, apos serem submetidos à adição de fibras na mesma dieta rica em gordura mostraram a formação de uma especie de ” barreira ” que mantinha essas bactérias afastadas da parede intestinal reduzindo a inflamação.

Concluindo, sabemos que as fibras que ingerimos não trazem benefícios de maneira direta ao nossos organismos. Ao invés disso, as fibras que comemos alimenta bilhões de bactérias em nosso intestino. Mantendo essas bactérias “bem alimentadas”, garantimos que nosso sistema imunológico permaneça em boas condições de funcionamento.

Retenção de líquido

Edema é o termo usado para descrever o inchaço que ocorre nas pernas devido ao acúmulo de liquido nessa região. É muito comum, principalmente em mulheres e raramente indica alguma doença grave. Porém, é uma queixa frequente em consultórios pela sensação de desconforto que ocasiona. Além das pernas, pode haver retenção hídrica no abdômen e nos braços.

Grande parte desse desconforto é devido ao ganho de peso. Uma pessoa pode apresentar oscilação de cerca de 1 a 3 Kg num único dia devido a retenção de líquido. Ocorre da seguinte maneira: Ao ficarmos em pé, durante o dia, pode ocorrer um certo extravasamento de liquido de dentro dos vasos sanguíneos das pernas para o tecido ao redor (chamado interstício). Essa relativa “perda” de volume dos vasos sinaliza os rins que, com intuito de reposição do liquido “perdido”, passam a reter sódio e agua, o que aumenta a quantidade de agua corporal, e consequentemente, o peso.

O que fazer para reduzir a retenção de liquido?

Existem algumas mudanças no seu estilo de vida que podem diminuir o edema. Abaixo, algumas dicas:

– DIMINUA O COMSUMOS DE SAL NA DIETA: Quando ingerimos sódio em grande quantidade, ocorre retenção de água. Isso porque o corpo tem que manter a proporção de sódio e agua constante. Assim, quanto mais sódio, mais água.

– BEBA MAIS AGUA: Paradoxalmente, beber água pode reduzir o inchaço. A água ingerida estimula o funcionamento dos rins fazendo com que o excesso de sódio e agua sejam eliminados

– REDUZA O CONSUMO DE CARBOIDRATOS: O excesso de carboidrato consumido que não é utilizado como “combustível” é estocado na forma de glicogênio. Cada grama de glicogênio armazenado carrega 3 gramas de água.

 PRATIQUE ATIVIDADE FÍSICA: O exercício, além de promover a perda de liquido via sudorese, estimula a circulação sanguínea, diminuindo o represamento de liquido principalmente nas pernas. É importante não esquecer de ingerir água após a atividade para evitar a desidratação.

IMPORTANTE!! Diuréticos geralmente não são indicados para quadros leves de retenção hídrica. Só devem ser utilizados através de prescrição médica pois podem levar à perda de eletrólitos fundamentais como o potássio, que, em níveis muito baixos, provocam arritmias cardíacas graves.

LEMBRANDO QUE QUADROS DE EDEMA MUITO IMPORTANTES DEVEM PASSAR POR UMA AVALIAÇÃO MÉDICA POIS PODER SIGNIFICAR PROBLEMAS VASCULARES OU MANIFESTAÇÃO DE DOENÇAS QUE ACOMETEM O CORAÇÃO, RIM, FÍGADO OU TIREÓIDE.

Obesidade infantil em crescimento

Estudo americano publicado na revista Pediatrics mostra que a prevalência de obesidade infantil continua crescendo nos Estados Unidos.
A prevalência de sobrepeso ou obesidade aumentou de 29% em 2000 para atuais 35% em 2015 !
Mas o dado que mais chamou atenção foi que, NA FAIXA ETÁRIA ENTRE 2 A 5 ANOS, A PREVALÊNCIA DE OBESIDADE CRESCEU DE 9% EM 2013 PARA 14% EM 2015 ! Um aumento considerado muito acentuado para o período.
A importância deste dado está no fato de que é justamente nesta faixa etária que os pais geralmente não notam que a criança está acima do peso, sendo a gordura muitas vezes confundida com boa nutrição. Só a partir dos 6 a 7 anos é que os pais costumam procurar ajuda, o que acaba protelando o tratamento.

Qual o melhor tipo de atividade física para idoso com excesso de peso?

Quando se inicia uma dieta com restrição alimentar no idoso com obesidade, existe a preocupação de que, com a redução do peso, ocorra uma diminuição da massa muscular (sarcopenia) e massa óssea (osteopenia) aumentando a fragilidade e o risco de quedas e fraturas.
Sabe-se que a atividade física tem papel importante na perda de peso, principalmente por atenuar a perda de massa magra que inevitavelmente ocorre com o emagrecimento. Nesse contexto, os exercícios aeróbicos (corrida, natação, bike…) e resistidos (musculação) possuem papéis de adaptação fisiológica diferentes. O primeiro melhora o desempenho cardiovascular (pico de consumo de oxigênio) enquanto o segundo otimiza a força e potência muscular (adaptação neuro-muscular).
Tendo em vista esses dados, no idoso com obesidade que está iniciando um programa de perda de peso, o que seria melhor? Exercícios aeróbicos? Exercícios de força (resistidos)? Ou as duas modalidades combinadas?
Foi essa questão que pesquisadores tentaram responder em estudo recente publicado na revista New England Journal of Medicine ( N Engl J Med 2017; 376:1943-1955May 18, 2017)
 
O estudo foi realizado com 141 obesos, média de 70 anos, submetidos a dieta e exercícios, divididos em 3 grupos:  atividade física aeróbica, atividade física resistida e atividade combinada (aeróbica + resistida).
A hipótese dos autores foi de que, ao fazer as duas atividades combinadas, os indivíduos não fossem conseguir os mesmos benefícios das atividades feitas de modo isolado
As conclusões foram essas: – NÃO HOUVE DIFERENÇA NA REDUÇÃO DE PESO NOS TRÊS GRUPOS.  A MELHORA DO STATUS FUNCIONAL, QUE É A SOMA DOS BENEFÍCIOS ADQUIRIDOS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR (AERÓBICO) E NA FORÇA MUSCULAR, FOI MELHOR NO GRUPO COMBINADO. ISTO POIS ELE CONSEGUIU ATINGIR OS MESMOS BENEFICIOS DOS GRUPOS ISOLADOS (AERÓBICO E RESISTIDO), CONTRARIANDO A HIPOTESE INCIAL DOS AUTORES.
Assim, segundo este estudo, a melhor atividade física para associar à uma dieta com o intuito de emagrecimento em idosos é a atividade física combinada aeróbica+resistida.

Consumo de proteína pode evitar perda massa magra

Uma das preocupações de quem inicia um programa de restrição calórica com intuito de perder peso é, além da gordura, perder massa magra (músculo), Aparentemente o aumento no consumo de proteínas pode atenuar essa situação. Foi o que mostrou estudo publicado na The American Journal of Clinical Nutrition, que comparou uma dieta hiperproteica (35 % do valor calórico) com uma normoproteica (15%), associado à um programa de atividade física intensa.
Ao final do estudo, os dois grupos tiveram a mesma perda de peso, porém, o grupo da dieta hiperproteica foi mais eficiente em ganhar massa magra e perder gordura.
É bom salientar que esta NÃO é a dieta chamada cetogênica ou low-carb (onde se reduz o consumo de carboidratos), pois a quantidade consumida de carboidrato nos dois grupos foi a mesma (55% das calorias totais) que é o recomendado pela OMS (organização mundial de saúde).

Altos níveis de FTALATOS encontrados em consumidores de FAST-FOOD

Ftalatos são compostos quimicos utilizados em produtos plásticos e já foram relacionados a possíveis danos à saúde como infertilidade, hipertensão e puberdade precoce.
Pesquisadores da George Washington University encontraram níveis maiores de metabólitos do ftalato na urina de participantes que consumiam maior quantidade de fast-food. A explicação pode estar no contato do alimentos com as embalagens plasticas.
Apesar dos resultados, a principal autora do estudo refere que os danos à saúde não são comprovados e seriam necessário anos de exposição para se afirmar com certeza se há esta ligação .
Por ora , a recomendação é comer mais frutas e vegetais e menos fast-food, principalmente devido a alta quantidade de calorias, sal e gordura destes últimos. Ou seja, os prejuízos à saude estão muito além dos ftalatos!!

Compulsão Alimentar

 

A compulsão alimentar se caracteriza pela ingestão de uma grande quantidade de comida, durante um determinado espaço de tempo, associado à perda de controle e sensação de culpa. Esse distúrbio geralmente tem inicio na fase adulta, após os 20 anos e é mais comum em mulheres. Está frequentemente relacionada a transtornos psiquiátricos como depressão, ansiedade e abuso de álcool. A principal consequência deste comportamento é o excesso de peso, sendo que os indivíduos acometidos pela compulsão alimentar também apresentam risco aumentado de desenvolver diabetes. O tratamento da compulsão alimentar envolve psicoterapia e uso de medicações. O acompanhamento médico é importante para o tratamento adequado das doenças relacionadas e prevenção das mesmas.

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Diabetes

 

O Diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue. Existem dois tipos de diabetes: O Diabetes do tipo 1, que acomete geralmente crianças e adultos jovens, e o Diabetes do tipo 2 , que  costuma aparecer após os 40 anos e tem relação com a obesidade.

No Diabetes tipo 1 o pâncreas  deixa de secretar insulina,  que é o hormônio responsável por facilitar a entrada da glicose nas células. Com isso, a glicose no sangue atinge valores bem elevados (podendo chegar  acima de 400 mg/dl) . Os sintomas nesse caso são: emagrecimento , aumento da frequência e volume urinário, fome, sede  e embaçamento da visão. O tratamento é feito através de injeções de insulina, que garantem a normalização da glicose no sangue e evita as complicações da doença no longo prazo.

No Diabetes tipo 2 o pâncreas está funcionando, porém a insulina secretada não consegue atuar da maneira correta devido a chamada “resistência a insulina”, que tem o excesso de peso com principal causa. Nesse caso a glicose no sangue não atinge valores tão altos, assim, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas. O tratamento inclui orientação nutricional, uso de medicações e, em alguns casos, insulina.

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Doenças da Tireoide

 

A tireóide é uma glândula localizada na região do pescoço, logo atrás da traquéia, que produz os hormônios T3 e T4, responsáveis pelo funcionamento adequado de diversos sistemas do nosso organismo.

As doenças mais comuns da tireoide se dividem em dois tipos: doenças que afetam o funcionamento e doenças que acometem a estrutura da glândula.

No primeiro caso temos Hipotireoidismo e o Hipertireoidismo. No Hipotireoidismo há a redução da produção dos hormônios. A falta desses hormônios gera uma lentificação do metabolismo, resultando em sintomas como: fraqueza, sonolência, ganho de peso, inchaço, dores no corpo, sensação de frio, dificuldade de concentração e prisão de ventre.  Já no Hipertireoidismo temos o oposto, o excesso de produção dos hormônios acelera os processos metabólicos levando à perda de peso, tremores, insônia, palpitações, sensação de calor e sudorese excessiva.

No caso das doenças estruturais temos os nódulos de tireoide, que geralmente são detectados em exames de ultrassom de rotina. A grande maioria dos nódulos de tireoide são  benignos, não oferecendo nenhum perigo ao paciente. Nos casos em que se identifica o câncer de tireoide, o tratamento geralmente é altamente eficaz com elevadas taxas de cura.

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Emagrecimento

 

A perda de peso, desejada pelas pessoas com sobrepeso e obesidade, faz parte de  um processo contínuo e duradouro que  requer disciplina, motivação e comprometimento.

Atingir o peso ideal e mantê-lo não é fácil. Isso é demonstrado por inúmeros estudos onde a taxa de indivíduos que reganham o peso perdido após tratamento é bastante elevada.

Isso ocorre por uma espécie de “defesa” do nosso corpo diante da restrição calórica. Nosso organismo interpreta a redução do peso como um sinal de falta de comida, acionando mecanismos internos de economia de energia, atrapalhando a continuidade do processo de emagrecimento.

Portanto, o indivíduo que deseja emagrecer  precisa se implicar em uma série de atividades que, em conjunto, o darão forças para que tenha sucesso no longo prazo. Fazem parte do tratamento: consultas médica e nutricional periódicas, atividade física programada e orientada, orientação psicológica e, em alguns casos, uso de medicação.

É importante ressaltar que, sendo a obesidade doença crônica, na maioria das vezes o tratamento é longo, podendo se estender por anos. A consciência disso é fundamental para que não haja desistência durante o processo.

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Fadiga

 

Fadiga é definida como uma sensação de fraqueza e cansaço, associada à falta de concentração e alterações do humor como desânimo e irritabilidade. Estresse emocional, depressão e ansiedade estão entre as principais causas, porém, ela pode também ser causada por problemas hormonais (diabetes, hipotireoidismo, deficiência de cortisol), deficiências nutricionais (falta de ferro ou vitamina D), quadros infecciosos e uso de medicações. Por isso é importante uma avaliação médica para que, através da consulta e exames, seja possível determinar a causa e iniciar o tratamento.

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Obesidade

 

                Obesidade é uma doença crônica, que vem crescendo no mundo todo, tornando-se  um desafio para as equipes de saúde pela grande dificuldade de combatê-la. Além das implicações estéticas, o excesso de peso aumento o risco do desenvolvimento de outras doenças como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer. Não há solução simples para resolver o problema da obesidade. Não se trata apenas de “fechar a boca” ou ter “força de vontade”, o individuo obeso  apresenta distúrbios no metabolismo e na regulação do apetite que dificultam o processo de emagrecimento. Portanto, perder peso faz parte de um processo continuo e duradouro de mudanças de hábitos onde disciplina, motivação e comprometimento são fatores importantes. O vínculo com o profissional de saúde (médico, nutricionista) é fundamental para o sucesso no tratamento.

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Osteoporose

Osteoporose é uma doença que torna os ossos fracos e sujeitos a fraturas. Uma pessoa com osteoporose pode quebrar um osso numa queda acidental em sua própria casa. Se for uma fratura no quadril, o paciente pode ficar acamado e hospitalizado correndo o risco de complicações hospitalares. Por isso a importância de identificar e tratar os indivíduos com osteoporose.

A osteoporose acomete na grande parte das vezes os idosos. Ela é mais frequente em mulheres, devido a menopausa, mas também pode acometer homens após os 70 anos. Cigarro, uso de medicações a base de corticóides e história familiar aumentam o risco da pessoa desenvolver osteoporose.

É importante ressaltar que a osteoporose NÃO CAUSA SINTOMAS, sendo que ás vezes ela é descoberta só após um episódio de fratura. Assim, o exame de DENSITOMETRIA ÓSSEA, naqueles onde há indicação, é fundamental para o diagnóstico.

O tratamento é realizado através da ingestão adequada de calcio, vitamina D, atividade física e medicações quando necessário.

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Sobrepeso

O indivíduo com SOBREPESO é aquele que tem um índice de massa corpórea (IMC) entre 25 e 29,9. IMC acima de 30 é classificado como obesidade. Para calcular seu IMC você deve dividir o seu peso pela altura, e em seguida dividir esse valor pela altura novamente . 

Identificar se você está com sobrepeso é importante para que, através de mudanças de hábitos, futuramente, você não se torne um indivíduo obeso. Muitas pessoas só procuram ajuda médica quando se tornam obesas Essa demora dificulta mais ainda o tratamento pois a taxa de sucesso de emagrecimento tende a diminuir quanto maior for o peso.

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Magreza

O indivíduo com MAGREZA é aquele que tem um índice de massa corpórea (IMC) abaixo de 18,5. Para calcular seu IMC você deve dividir o seu peso pela altura, e em seguida dividir esse valor pela altura novamente. Deve ser feita uma investigação de possíveis causas como: hipertireoidismo, anorexia nervosa, mal absorção intestinal, doença celíaca e diabetes. Na maioria das vezes não se identifica uma causa especifica e o tratamento consiste em pratica de atividade físicas de força como musculação, dieta hipercalórica com suplementos quando necessários e medicamentos que estimulem o apetite em situações específicas.

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HIPERCOLESTEROLEMIA

Colesterol elevado é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardio-vasculares como infarto e derrame. A maioria dos indivíduos com hipercolesterolemia apresenta produção elevada do colesterol por problema genético, no entanto, erros alimentares também são responsáveis pela doença. Dentre os alimentos que provocam o aumento dos níveis de colesterol estão a carne vermelha, embutidos, leite integral, queijos gordurosos, frituras, doces sorvete. O sedentarismo também contribui para níveis elevados do colesterol. Além do tratamento dietético, podem ser usadas medicações, que geralmente são utilizadas quando outros fatores de risco cardíaco estão presentes como: Tabagismo, Diabetes ou Hipertensão Arterial.

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HIPOGLICEMIA

A Hipoglicemia é caracaterizada pela queda taxas de glicose (açucadas )no sangue. Sudorese fria, palpitações, fome intensa, palidez e sonolência são alguns sintomas da Hipoglicemia, que acontece quando a glicose no sangue cai abaixo de 60 mg/dl. A Hipoglicemia é mais comum em diabéticos que fazem uso de insulina, porém , pode acontecer em indivíduos não-diabéticos. Nesses últimos, é necessária uma investigação com um médico endocrinologista.

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HIPERPROLACTINEMIA

A PROLACTINA é um hormônio produzido pela glândula hipófise e é responsável pela produção do leite materno durante a gravidez e lactação. Ela pode estar elevada em algumas situações fisiológicas (que não são consideradas doenças) como gravidez, amamentação, estímulo mamilar (por atividade sexual ou piercing) e estresse. No entanto,  a prolactina elevada pode ser decorrente de um tumor  na glândula hipófise que secreta a prolactina  (chamado prolactinoma). O prolactinoma  é um  tumor benigno, mas que requer tratamento.

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HIPERPROLACTINEMIA

A PROLACTINA é um hormônio produzido pela glândula hipófise e é responsável pela produção do leite materno durante a gravidez e lactação. Ela pode estar elevada em algumas situações fisiológicas (que não são consideradas doenças) como gravidez, amamentação, estímulo mamilar (por atividade sexual ou piercing) e estresse. No entanto,  a prolactina elevada pode ser decorrente de um tumor  na glândula hipófise que secreta a prolactina  (chamado prolactinoma). O prolactinoma  é um  tumor benigno, mas que requer tratamento.

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