SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR

SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR

Já é de conhecimento entre os praticantes de atividades físicas que o consumo de alimentos ricos em proteínas é importante para a manutenção/ganho de massa muscular. O termo “síntese proteica muscular” se refere a “reconstrução” muscular que acontece após a prática de exercícios de força.

Essa revisão lista alguns fatores que interferem nesse processo:

 

 Proteínas animais ( carnes, derivados de leite e ovos) são mais eficientes que proteínas vegetais (soja, feijão, ervilha..)

 Proteínas de rápida absorção como “whey protein” possuem a maior taxa de síntese proteica. O consumo de cerca 20 a 25 gramas, tanto no pós-treino quanto durante outros períodos do dia, promove a máxima taxa de síntese muscular .

 Bebidas alcoólicas interferem negativamente, prejudicando o ganho muscular – exercícios físicos musculares são fundamentais para a síntese proteica. Ou seja, mesmo que o indivíduo consuma a quantidade adequada de proteínas, se não exercitar não haverá ganho de massa magra. 

 Atenção : refrigerantes e bebidas alcoolica possuem muitas calorias e não matam a fome (pelo contrário , até aumentam…). Troque por refrigerantes zero ou light e estabeleça limite de consumo para cervejas e destilados.

 Déficit calórico também prejudica o ganho muscular. Mesmo que o indivíduo esteja ingerindo a quantidade recomendas de proteínas, se não consumir carboidratos e gordura suficientes de acordo com o gasto energético diário, não haverá resultado.

 Quanto maior a idade menos eficiente o processo de síntese proteica múscular. Assim, em idosos é necessário quantidades maiores de proteína ( 40 gramas) para se ter melhor resultado.

Como passar pelas festas de final de ano quando se está em tratamento para obesidade.

Como passar pelas festas de final de ano quando se está em tratamento para obesidade.

Para aqueles que estão seguindo um tratamento para perda de peso, final de ano é sempre um tormento. A grande quantidade de eventos, festas e confraternizações amplia a possibilidade de “escapadas” do programa alimentar e exige do individuo tomadas de decisões quanto a escolhas e renúncias a serem feitas.

É importante que o médico ou nutricionista estabeleça metas atingíveis durante essa fase para que sentimentos de culpa ou frustração não coloquem o que já foi conquistado a perder. Na maioria das vezes manter o peso conquistado nesse período pode ser considerado uma vitória. Esse contrato evita que, aqueles que por ventura ganhem peso no final do ano, faltem às consultas no ano seguinte. Esse abandono do tratamento  geralmente acontece por vergonha ou pelo individuo julgar que deve “mostrar resultado” ao profissional. Atitudes assim são responsáveis por grande parte das desistências em tratamentos de obesidade.

A seguir algumas dicas que podem ajudar:

 

Permita-se comer alimentos dos quais você gosta muito, porém, não exagere na quantidade, coma devagar e tente estabelecer um limite.

 Evite armazenar as sobras das festas como bolos, sorvetes, refrigerantes para que possam ser consumidos posteriormente. Esses alimentos são permitidos apenas nos eventos, guardá-los aumenta a probabilidade de consumo nos dias seguintes.

 Cuidado para não “gastar” sua cota de alimentos calóricos com comidas das quais você não faz tanta questão, reserve esse momento para comidas que realmente aprecia.

 Atenção : refrigerantes e bebidas alcoolica possuem muitas calorias e não matam a fome (pelo contrário , até aumentam…). Troque por refrigerantes zero ou light e estabeleça limite de consumo para cervejas e destilados.

 Não aceite alimento apenas por educação ou para agradar um anfitrião, aprenda a dizer não.

 E por fim, caso esteja em uso de alguma medicação prescrita para controle do peso, não deixe de tomar nesse período. Mesmo não seguindo a rotina alimentar, o uso da medicação ajuda a evitar um abuso maior.

Boas festas!

Uso de suplementos alimentares na prática esportiva: riscos e benefícios

Uso de suplementos alimentares na prática esportiva: riscos e benefícios

Emagrecer, ganhar massa muscular ou melhorar a performance são alguns dos motivos pelos quais alguns indivíduos optam pelo uso de suplementos alimentares dentro da rotina de exercícios.  Com uma indústria milionária, o cardápio de suplementos é tão vasto quanto os múltiplos benefícios prometidos nos rótulos e propagandas desses produtos.

Mas será que realmente funcionam? E quanto a segurança? Teriam algum risco à saúde ?

 

Nesse artigo vou analisar alguns desses suplementos, tendo em vista aqueles mais utilizados e vendidos para os praticantes de academia.

WHEY PROTEIN – São preparados em pó de proteína derivada do soro do leite da vaca. O consumo de proteína é importante para a manutenção de ganho de massa muscular. A quantidade total diária pode ser obtida através da alimentação, através de carnes, ovos , leite e derivados. Para aqueles que não toleram ou não tem acesso/tempo para se alimentar dessas fontes naturais, pode-se substitui-las pelo Whey protein. O uso deste suplemento é seguro, porém , para que se ter benefício, deve ser orientado por um médico ou nutricionista, pois a dose e horário de se tomar são importantes e possuem prescrição individualizada.

 MALTODEXTRINA / DEXTROSE:

São carboidratos de absorção rápida, podem ser consumidos na forma de gel ou em pó dissolvido na água. Sua função é fornecer energia para a atividade reduzindo a fadiga e melhorando a performance.  Estão indicados em exercícios de longa duração (acima de 1 hora) e de maior intensidade . Seu uso não possui risco à saúde porém é importante que seja orientado por uma nutricionista dentro de um programa alimentar.

BCAA:

Os aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, valina e isoleucina), popularmente chamados pela sigla em inglês BCAA (branched chain amino acids), são os aminoácidos mais abundantes no músculo esquelético. Eles não podem ser sintetizados pelo corpo humano e são fartamente encontrados nas carnes vermelhas e laticínios. Empresas que comercializam BCAA advogam que estes reduzem fadiga, melhoram rendimento e preservam a massa muscular. Contudo, apesar de ser muito utilizado por atletas, não há evidência científica de alta qualidade que comprove sua eficácia.

GLUTAMINA:

A glutamina é um aminoácido que tem papel no funcionamento normal de nossas células do sistema imune. Alguns atletas usam a glutamina com o objetivo de recuperação  muscular e, principalmente, melhorar a resposta imunológica. No entanto, não há comprovação científica de que e a suplementação de glutamina estimule a síntese proteica, diminua a perda de massa magra ou ainda que promova melhora do sistema imunológico.

Atividade física e Emagrecimento

Atividade física e Emagrecimento

Todo mundo sabe que para perder peso você precisar tomar duas atitudes: comer menos e
gastar mais calorias. E a maneira mais conhecida de gastar calorias é através da atividade física.
Antes de mais nada, vou explicar o conceito de gasto energético. Para manter nosso
organismo vivo e funcionando gastamos energia (ou calorias), esse consumo de calorias é chamado
de TAXA METABÓLICA BASAL, que geralmente não pode ser modificada a curto prazo. Assim,
para aumentar nosso gasto calórico, precisamos praticar atividades físicas. O exercício realizado
trará um gasto de energia que, somado à nossa taxa metabólica basal, contribuirá para a perda de
peso.

Mas será que a atividade física leva realmente à perda de peso?

Estudos realizados em indivíduos obesos ou com sobrepeso previamente sedentários que
iniciaram uma pratica de exercícios com a finalidade de emagrecimento, mostraram que a
contribuição da atividade física para a redução ponderal é muito pequena, ás vezes até nula. Sendo
que, o grande responsável pelo emagrecimento desses indivíduos, é a redução do consumo de
alimentos (dieta) e não o exercício. Uma possível explicação seria uma compensação involuntária
através do aumento da ingesta de alimentos ou diminuição de atividades físicas corriqueiras diárias.

Mas então qual seria o benefício da pratica de exercícios durante o processo de
emagrecimento?

Durante a perda de peso, nós não só perdemos gordura, mas também massa muscular. A
atividade física previne esta perda de massa magra, mantendo a massa muscular e ajudando a
reduzir a gordura visceral (abdominal). Além disso, o exercício impede (em parte) a diminuição da
taxa metabólica que ocorre após uma perda considerável de peso. Assim, ele tem papel fundamental
na MANUTENÇÃO do peso após o emagrecimento, evitando recaídas.
Outra situação onde a atividade física tem papel de destaque é na prevenção do ganho de
peso. Pessoas com peso normal, ao praticarem exercícios físicos reduzem em muito a chance de
ganharem peso com o passar dos anos. Para indivíduos jovens, por exemplo, 150 minutos de
atividade moderada por semana ( 0 min por dia por 5 dias), já é o suficiente para prevenir ganho
ponderal. No entanto, pessoas com mais de 50 anos (especialmente mulheres) necessitam de níveis
mais elevados de atividade física para manter o peso. Para esses, muitas vezes são necessários pelo
menos 300 minutos semanais (ex, 60 min 5 x por semana).

E qual atividade física é a mais adequada para o emagrecimento?

Tanto os exercícios aeróbicos (aqueles onde há consumo de oxigênio – corrida, caminhada,
natação, bicicleta) como os exercícios de força ou resistência (musculação) tem papel importante
nesse processo. De forma que os resultados melhores são atingidos com a combinação das duas
modalidades. Recentes estudos têm mostrado que os exercícios intervalados de alta intensidade
parecem exercer importantes modificações na composição corporal favorecendo perda de gordura e
melhora da sensibilidade a insulina.

Porém, qualquer atividade escolhida será melhor do que o sedentarismo. Assim, a
recomendação é que você inicie a pratica esportiva que mais lhe traga motivação. E para aqueles
que não tenham tempo ou disposição para um exercício programado, algumas atitudes no dia a dia
podem ajudar muito: como subir escadas ao invés do elevador e fazer trajetos a pé ao invés de usar
o carro ou ônibus.

Uma dica importante é, quando iniciar um programa de exercício associado a uma
reeducação alimentar com o objetivo de emagrecimento, não encarar o exercício como ferramenta
necessária para perder calorias (por exemplo como compensação por ter comido aquele sorvete no
dia anterior,,) Mais importante que isso, a atividade física deve ser vista como fornecedora de outros
inúmeros benefícios ao corpo humano muito além do controle do peso ( melhora da disposição , do
sono, redução da ansiedade, redução de doenças cardiovasculares, meio de interação social e
integração em grupos de amigos…) Pensando dessa maneira, você se protege de frustrações
aumentando seu comprometimento com os exercícios melhorando adesão a prática esportiva.

O que é a Endocrinologia?

O que é a Endocrinologia?

Endocrinologia é a área de medicina que estuda doenças causadas por distúrbios hormonais. Hormônios são substâncias que, secretadas na corrente sanguínea, atuam em locais distantes de onde são produzidos, enviando sinais químicos que regulam diversas funções de nosso organismo.

Diferente de outras especialidades médicas, conhecidas por apresentar relação com um determinado órgão do corpo humano (exemplo: cardiologia-coração, nefrologia-rins, etc..), o sistema Endócrino envolve glândulas presentes em praticamente todo o nosso corpo, fazendo com que diversos órgãos sejam relacionados.

As doenças endocrinológicas surgem, de maneira geral, através de três situações envolvendo hormônios:

 

REDUÇÃO na produção de determinado hormônio:

 

O Diabetes mellitus do tipo 1 aparece devido à queda da produção do hormônio INSULINA pelo pâncreas. A INSULINA é responsável pela entrada da glicose (“açúcar”) nas células do corpo, fornecendo energia para seu funcionamento. Sem a INSULINA, ocorre a elevação das taxas do açúcar no sangue caracterizando o Diabetes.

Diminuição da produção de hormônios também acontece no Hipotireoidismo. Neste caso, a glândula tireoide deixa de produzir os hormônios T3 e T4, que têm atuação metabólica em diversos órgãos. Os principais sintomas desta queda hormonal são: cansaço, sono excessivo, sensação de frio, fraqueza e dificuldade de concentração.

 

AUMENTO na produção de determinado hormônio:

 

Já no Hipertireoidismo temos o oposto, ocorre produção excessiva de T3 e T4 gerando um aumento das funções metabólicas, resultando em alguns sintomas como: perda de peso, tremores, sensação de calor, insônia e palpitação.

Outro exemplo de excesso de produção hormonal acontece na Síndrome de Cushing. Nesta doença, extremamente rara, ocorre uma hipersecreção do hormônio cortisol, produzido pela glândula chamada Suprarrenal. O aumento do cortisol acarreta diversos problemas como hipertensão, diabetes, obesidade e osteoporose.

Na Hiperprolactinemia, temos hiperprodução do hormônio PROLACTINA, gerado por um tumor na glândula Hipófise. A Hiperprolactinemia provoca alteração menstrual, infertilidade e secreção de leite pelas mamas nas mulheres e, nos homens, queda de libido.

 

ALTERAÇÃO da resposta das células aos hormônios:

 

Como exemplo nessa situação temos o Diabetes Mellitus do tipo 2, onde o pâncreas produz o hormônio insulina adequadamente, porém este não consegue atuar de maneira eficaz nas células, causando elevação da glicemia.

 

E a Obesidade ?

 

Você deve ter estranhado a ausência da Obesidade na relação acima. Principalmente pelo fato de ser essa a principal enfermidade tratada pela maioria dos endocrinologistas no consultório. Diferente das doenças relatadas, a Obesidade é doença com causa multifatorial, ou seja, vários fatores contribuem para o seu aparecimento (genética, alimentar, sedentarismo) e seu mecanismo ainda não foi totalmente esclarecido.

A relação da Obesidade com a endocrinologia ficou mais evidente após a descoberta do hormônio LEPTINA em 1994. Este hormônio é produzido pelo tecido adiposo (gordura) e contribui para a regulação do nosso apetite através da ação em locais do nosso cérebro. Assim, o tecido gorduroso, antes visto como mero “depósito” de energia, passou a ser entendido como órgão endócrino, sendo que além de produzir hormônios, ele secreta substâncias inflamatórias que são responsáveis pelo aparecimento de doenças ligadas à obesidade.

Segurança e eficácia da suplementação com creatina

Segurança e eficácia da suplementação com creatina

Este mês, na revista Journal of the International Society of Sports Nutrition, saiu uma interessante revisão sobre a suplementação com creatina no esporte, exercício e em algumas áreas da medicina. Aqui destaco alguns pontos do artigo:

PARA QUE SERVE A CREATINA ?

A creatina é um composto de aminoácidos presente nas fibras musculares. Ela é responsável pelo fornecimento de energia para a contração muscular, principalmente no tipo de esforço anaeróbio de força do tipo “explosão” (contração rápida).

 

QUAIS SÃO AS FONTES ALIMENTARES DE CREATINA ?

Nosso corpo precisa de cerca de 1 a 3 gramas de creatina por dia .Metade da nossa necessidade diária é sintetizada no figado e nos rins. A outra metade adquirimos através dos alimentos. Carnes e peixes são as principais fontes. Por exemplo: meio quilo de carne tem cerca de 2 gramas de creatina. A creatina também pode ser tomada na forma de suplementos.

 

QUAIS OS BENEFÍCIOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM A CREATINA :

Estudos indicam que a suplementação com creatina melhora a performance em exercícios onde ocorram movimentos rápidos, de curta duração e em máxima força..Exemplo: musculação, natação de velocidade (“tiros” de 50 metros), atletismo ( 100 a 200 metros rasos). A suplementação com creatina também contribui para a hipertrofia muscular, eleva a capacidade de estoque de glicogênio no músculo (melhorando a resistência) e auxilia na recuperação apos treinos intensos.

Na medicina, a creatina parece ter algum papel em doença degenerativas, diabetes e coronariopatias , porém carece de melhores estudos.

 

QUAIS SÃO OS EFEITOS COLATERAIS DA SUPLEMENTAÇÃO:

Como a creatina ja é utilizada desde os anos 90, existem mais de 1000 estudos conduzidos. O único efeito consistente descrito na literatura é o ganho de peso, que é consequência da retenção hídrica que a creatina provoca. Não há evidência de que a creatina afete a função renal, mesmo em indivíduos não saudáveis: Estudos com altas doses (30 gramas por dia ) com duração de mais de 5 anos não mostraram qualquer prejuízo aos rins.

Mesmo com essa segurança, é recomendada uma avaliação médica e orientação nutricional  antes de utilizar esse tipo de suplemento !!

Compulsão Alimentar

 

A compulsão alimentar se caracteriza pela ingestão de uma grande quantidade de comida, durante um determinado espaço de tempo, associado à perda de controle e sensação de culpa. Esse distúrbio geralmente tem inicio na fase adulta, após os 20 anos e é mais comum em mulheres. Está frequentemente relacionada a transtornos psiquiátricos como depressão, ansiedade e abuso de álcool. A principal consequência deste comportamento é o excesso de peso, sendo que os indivíduos acometidos pela compulsão alimentar também apresentam risco aumentado de desenvolver diabetes. O tratamento da compulsão alimentar envolve psicoterapia e uso de medicações. O acompanhamento médico é importante para o tratamento adequado das doenças relacionadas e prevenção das mesmas.

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Diabetes

 

O Diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue. Existem dois tipos de diabetes: O Diabetes do tipo 1, que acomete geralmente crianças e adultos jovens, e o Diabetes do tipo 2 , que  costuma aparecer após os 40 anos e tem relação com a obesidade.

No Diabetes tipo 1 o pâncreas  deixa de secretar insulina,  que é o hormônio responsável por facilitar a entrada da glicose nas células. Com isso, a glicose no sangue atinge valores bem elevados (podendo chegar  acima de 400 mg/dl) . Os sintomas nesse caso são: emagrecimento , aumento da frequência e volume urinário, fome, sede  e embaçamento da visão. O tratamento é feito através de injeções de insulina, que garantem a normalização da glicose no sangue e evita as complicações da doença no longo prazo.

No Diabetes tipo 2 o pâncreas está funcionando, porém a insulina secretada não consegue atuar da maneira correta devido a chamada “resistência a insulina”, que tem o excesso de peso com principal causa. Nesse caso a glicose no sangue não atinge valores tão altos, assim, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas. O tratamento inclui orientação nutricional, uso de medicações e, em alguns casos, insulina.

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Doenças da Tireoide

 

A tireóide é uma glândula localizada na região do pescoço, logo atrás da traquéia, que produz os hormônios T3 e T4, responsáveis pelo funcionamento adequado de diversos sistemas do nosso organismo.

As doenças mais comuns da tireoide se dividem em dois tipos: doenças que afetam o funcionamento e doenças que acometem a estrutura da glândula.

No primeiro caso temos Hipotireoidismo e o Hipertireoidismo. No Hipotireoidismo há a redução da produção dos hormônios. A falta desses hormônios gera uma lentificação do metabolismo, resultando em sintomas como: fraqueza, sonolência, ganho de peso, inchaço, dores no corpo, sensação de frio, dificuldade de concentração e prisão de ventre.  Já no Hipertireoidismo temos o oposto, o excesso de produção dos hormônios acelera os processos metabólicos levando à perda de peso, tremores, insônia, palpitações, sensação de calor e sudorese excessiva.

No caso das doenças estruturais temos os nódulos de tireoide, que geralmente são detectados em exames de ultrassom de rotina. A grande maioria dos nódulos de tireoide são  benignos, não oferecendo nenhum perigo ao paciente. Nos casos em que se identifica o câncer de tireoide, o tratamento geralmente é altamente eficaz com elevadas taxas de cura.

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Emagrecimento

 

A perda de peso, desejada pelas pessoas com sobrepeso e obesidade, faz parte de  um processo contínuo e duradouro que  requer disciplina, motivação e comprometimento.

Atingir o peso ideal e mantê-lo não é fácil. Isso é demonstrado por inúmeros estudos onde a taxa de indivíduos que reganham o peso perdido após tratamento é bastante elevada.

Isso ocorre por uma espécie de “defesa” do nosso corpo diante da restrição calórica. Nosso organismo interpreta a redução do peso como um sinal de falta de comida, acionando mecanismos internos de economia de energia, atrapalhando a continuidade do processo de emagrecimento.

Portanto, o indivíduo que deseja emagrecer  precisa se implicar em uma série de atividades que, em conjunto, o darão forças para que tenha sucesso no longo prazo. Fazem parte do tratamento: consultas médica e nutricional periódicas, atividade física programada e orientada, orientação psicológica e, em alguns casos, uso de medicação.

É importante ressaltar que, sendo a obesidade doença crônica, na maioria das vezes o tratamento é longo, podendo se estender por anos. A consciência disso é fundamental para que não haja desistência durante o processo.

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Fadiga

 

Fadiga é definida como uma sensação de fraqueza e cansaço, associada à falta de concentração e alterações do humor como desânimo e irritabilidade. Estresse emocional, depressão e ansiedade estão entre as principais causas, porém, ela pode também ser causada por problemas hormonais (diabetes, hipotireoidismo, deficiência de cortisol), deficiências nutricionais (falta de ferro ou vitamina D), quadros infecciosos e uso de medicações. Por isso é importante uma avaliação médica para que, através da consulta e exames, seja possível determinar a causa e iniciar o tratamento.

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Obesidade

 

                Obesidade é uma doença crônica, que vem crescendo no mundo todo, tornando-se  um desafio para as equipes de saúde pela grande dificuldade de combatê-la. Além das implicações estéticas, o excesso de peso aumento o risco do desenvolvimento de outras doenças como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer. Não há solução simples para resolver o problema da obesidade. Não se trata apenas de “fechar a boca” ou ter “força de vontade”, o individuo obeso  apresenta distúrbios no metabolismo e na regulação do apetite que dificultam o processo de emagrecimento. Portanto, perder peso faz parte de um processo continuo e duradouro de mudanças de hábitos onde disciplina, motivação e comprometimento são fatores importantes. O vínculo com o profissional de saúde (médico, nutricionista) é fundamental para o sucesso no tratamento.

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Osteoporose

Osteoporose é uma doença que torna os ossos fracos e sujeitos a fraturas. Uma pessoa com osteoporose pode quebrar um osso numa queda acidental em sua própria casa. Se for uma fratura no quadril, o paciente pode ficar acamado e hospitalizado correndo o risco de complicações hospitalares. Por isso a importância de identificar e tratar os indivíduos com osteoporose.

A osteoporose acomete na grande parte das vezes os idosos. Ela é mais frequente em mulheres, devido a menopausa, mas também pode acometer homens após os 70 anos. Cigarro, uso de medicações a base de corticóides e história familiar aumentam o risco da pessoa desenvolver osteoporose.

É importante ressaltar que a osteoporose NÃO CAUSA SINTOMAS, sendo que ás vezes ela é descoberta só após um episódio de fratura. Assim, o exame de DENSITOMETRIA ÓSSEA, naqueles onde há indicação, é fundamental para o diagnóstico.

O tratamento é realizado através da ingestão adequada de calcio, vitamina D, atividade física e medicações quando necessário.

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Sobrepeso

O indivíduo com SOBREPESO é aquele que tem um índice de massa corpórea (IMC) entre 25 e 29,9. IMC acima de 30 é classificado como obesidade. Para calcular seu IMC você deve dividir o seu peso pela altura, e em seguida dividir esse valor pela altura novamente . 

Identificar se você está com sobrepeso é importante para que, através de mudanças de hábitos, futuramente, você não se torne um indivíduo obeso. Muitas pessoas só procuram ajuda médica quando se tornam obesas Essa demora dificulta mais ainda o tratamento pois a taxa de sucesso de emagrecimento tende a diminuir quanto maior for o peso.

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Magreza

O indivíduo com MAGREZA é aquele que tem um índice de massa corpórea (IMC) abaixo de 18,5. Para calcular seu IMC você deve dividir o seu peso pela altura, e em seguida dividir esse valor pela altura novamente. Deve ser feita uma investigação de possíveis causas como: hipertireoidismo, anorexia nervosa, mal absorção intestinal, doença celíaca e diabetes. Na maioria das vezes não se identifica uma causa especifica e o tratamento consiste em pratica de atividade físicas de força como musculação, dieta hipercalórica com suplementos quando necessários e medicamentos que estimulem o apetite em situações específicas.

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HIPERCOLESTEROLEMIA

Colesterol elevado é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardio-vasculares como infarto e derrame. A maioria dos indivíduos com hipercolesterolemia apresenta produção elevada do colesterol por problema genético, no entanto, erros alimentares também são responsáveis pela doença. Dentre os alimentos que provocam o aumento dos níveis de colesterol estão a carne vermelha, embutidos, leite integral, queijos gordurosos, frituras, doces sorvete. O sedentarismo também contribui para níveis elevados do colesterol. Além do tratamento dietético, podem ser usadas medicações, que geralmente são utilizadas quando outros fatores de risco cardíaco estão presentes como: Tabagismo, Diabetes ou Hipertensão Arterial.

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HIPOGLICEMIA

A Hipoglicemia é caracaterizada pela queda taxas de glicose (açucadas )no sangue. Sudorese fria, palpitações, fome intensa, palidez e sonolência são alguns sintomas da Hipoglicemia, que acontece quando a glicose no sangue cai abaixo de 60 mg/dl. A Hipoglicemia é mais comum em diabéticos que fazem uso de insulina, porém , pode acontecer em indivíduos não-diabéticos. Nesses últimos, é necessária uma investigação com um médico endocrinologista.

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HIPERPROLACTINEMIA

A PROLACTINA é um hormônio produzido pela glândula hipófise e é responsável pela produção do leite materno durante a gravidez e lactação. Ela pode estar elevada em algumas situações fisiológicas (que não são consideradas doenças) como gravidez, amamentação, estímulo mamilar (por atividade sexual ou piercing) e estresse. No entanto,  a prolactina elevada pode ser decorrente de um tumor  na glândula hipófise que secreta a prolactina  (chamado prolactinoma). O prolactinoma  é um  tumor benigno, mas que requer tratamento.

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HIPERPROLACTINEMIA

A PROLACTINA é um hormônio produzido pela glândula hipófise e é responsável pela produção do leite materno durante a gravidez e lactação. Ela pode estar elevada em algumas situações fisiológicas (que não são consideradas doenças) como gravidez, amamentação, estímulo mamilar (por atividade sexual ou piercing) e estresse. No entanto,  a prolactina elevada pode ser decorrente de um tumor  na glândula hipófise que secreta a prolactina  (chamado prolactinoma). O prolactinoma  é um  tumor benigno, mas que requer tratamento.

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